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A importância do cuidado com os Tecidos Vegetais

02 mar 2022

Assim como ocorre com o corpo humano, o tecido vegetal desempenha importantes funções no organismo das plantas. Necessário para a sobrevivência desses seres vivos, o tecido vegetal contribui para a sustentação das plantas.

O que é o tecido vegetal?
Basicamente, organizado dentro de um grupo de sistemas, é o tecido vegetal que forma o corpo de uma planta. O tecido vegetal é um composto de células que auxiliam na sobrevivência e na sustentação das plantas. Esse agrupamento de células formam unidades estruturais e funcionais que mantêm o vegetal vivo e permitem seu desenvolvimento.

Além destas funções, ele é responsável também pelo transporte de substâncias por meio do corpo do vegetal. Os nutrientes encontrados na água e no solo são importantes alimentos para as plantas, e são separados em dois grupos:

Macronutrientes: nitrogênio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio e enxofre.
Micronutrientes: boro, cloro, molibdênio, cobre, ferro, zinco e manganês.

Essas substâncias são levadas a todo o seu corpo através do tecido vegetal, que capta os nutrientes no solo. São eles os responsáveis pelo pleno e saudável desenvolvimento e fortalecimento das plantas. Ademais, tanto os macronutrientes quanto os micronutrientes têm papel essencial no crescimento das flores e dos frutos. O tecido vegetal é organizado em três sistemas distintos: sistema dérmico, sistema fundamental e sistema vascular.

A interdependência entre os sistemas é observada na estrutura celular dos vegetais. O sistema dérmico envolve o sistema fundamental que, por sua vez, envolve o sistema vascular. Nenhuma planta pode sobreviver sem a existência conjunta entre os três, trabalhando em favor de todo o corpo.

O mais externo do corpo da planta, o sistema dérmico exerce a função de proteção contra danos físicos e a herbivoria. Já o sistema fundamental executa várias funções, como preenchimento, reserva e sustentação do corpo. Uma das mais conhecidas atividades realizadas pelas plantas, a fotossíntese só é possível graças aos tecidos desse sistema. O último deles é o sistema vascular, responsável pela condução de substâncias pelo corpo da planta.

Tipos de tecido vegetal:
Os tecidos que formam as plantas são divididos em dois grandes grupos, conhecidos como:

Tecidos simples: são todos aqueles formados por apenas um tipo de célula
Tecidos complexos: são os tecidos formados por dois ou mais tipos diferentes de células.

Entre os tecidos simples encontramos o parênquima, o colênquima e o esclerênquima. Enquanto isso, a epiderme, o xilema e o floema são classificados como tecidos complexos. A fim de contribuir com a compreensão mais aprofundada sobre esses sistemas, vamos fazer uma análise de cada um deles.

Parênquima:
Iniciando nossa observação pelos tecidos complexos, falemos sobre o parênquima e sua função no corpo da planta. Formado por células vivas, esse tecido apresenta a capacidade de cicatrização e regeneração dos vegetais.

Responsável pelo preenchimento e pelo acúmulo de substâncias, o parênquima é quem possibilita a realização de fotossíntese. Por apresentar células com elevados níveis de cloroplastos, o tecido do tipo clorofiliano é quem faz a fotossíntese das plantas.

Colênquima:
Também conhecido como colenquimático, esse tecido é constituído por células alongadas. De característica flexível, espessamento irregular e protoplasto vivo, esse tecido auxilia na sustentação dos órgãos em desenvolvimento. Possui três classificações distintas, que são determinadas de acordo com o tipo de espessamento que possui. São elas: angular, lamelar, lacunar e anelar.
Esse tecido é encontrado sob a epiderme de órgãos como caules e folhas, além de porções florais em desenvolvimento.

Esclerênquima:
Assim como o colênquima, o esclerênquima é um tecido intimamente ligado à sustentação do corpo da planta. Sua diferença em relação ao tecido anteriormente visto é que o esclerênquima é um tecido que apresenta células mortas na maturidade.

Apresentando parede secundária lignificada, esse tecido contribui para otimizar a resistência e proteção dos vegetais. Encontrado em órgãos como raízes, caules, folhas e sementes, ele é importante para a proteção das partes que já cessaram o crescimento.

Epiderme:
Falando agora sobre os três tipos de tecidos complexos, começamos pela epiderme, que é encontrado na parte mais exterior da planta. Geralmente apresentando somente uma camada de células vivas e com vacúolos bem desenvolvidos. Trocas de gases, absorção de água e sais minerais, além da proteção contra perda de água e revestimento estão entre as principais funções. Em substituição à epiderme surge o tecido periderme. Isso ocorre quando a planta está em fase de crescimento secundário.
Xilema:
Formado por elementos traqueais, células parenquimáticas e fibras, o xilema é outro tecido vegetal complexo. Tem como principal atividade o transporte de água e solutos para o corpo do vegetal, e está relacionado com o suporte mecânico.
Existe uma diferenciação relacionada à geração do xilema, podendo ser esse tecido originado de duas formas. Enquanto o xilema primário é principiado do procâmbio, o secundário tem sua origem no câmbio vascular.

Floema:
Semelhantemente ao xilema, o floema também é um tecido vegetal composto responsável pelo transporte de nutrientes para o corpo vegetal. Sua diferença principal com o anterior é que este conduz materiais orgânicos e inorgânicos em solução, chamados de seiva elaborada. O floema é formado por elementos crivados, células parenquimáticas, fibras e esclereidas.
Assim como ocorre com o xilema, a origem do floema também é diferenciada em primária e secundária. Da mesma forma, enquanto o tecido primário tem origem do procâmbio, o floema secundário se origina do câmbio vascular.

Importância da análise de tecido vegetal:
Compreendidas as particularidades de cada tecido vegetal, agora nos importa entender a necessidade de análise de tecido vegetal. A produção agrícola e as plantações dependem de um bom desenvolvimento e crescimento das plantas.

Para que a agricultura obtenha sucesso, é necessária a verificação das condições para o crescimento sustentável das plantações. As análises de solo exercem papel preponderante na busca por informações fidedignas quanto à qualidade do terreno. Os dados demonstram se o solo possui capacidade de ser utilizado para as plantações de determinadas culturas ou necessitam de alguma correção.

Além disso, as análises de solo constatam os níveis de fertilidade que aquela área apresenta. Essas amostragens devem ser realizadas de tempos em tempos, a fim de garantir a continuidade das observações. E não apenas o solo deve passar por verificação, bem como as plantações, por meio da análise de tecido vegetal.

Os resultados dessas amostras auxiliam o produtor a compreender a capacidade de produção que possui. Além disso, demonstram se há ou não a necessidade de adubação, calagem ou outras intervenções para a otimização das plantações. Mas para que as amostragens aprensentem resultados confiáveis e sérios, é fundamental contar com um laboratório técnico e profissional.

O produtor deve ter à disposição a informação com precisão, de maneira clara, transparente e objetiva. Com essas informações, ele pode tomar as decisões mais acertadas e no menor tempo possível.

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