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Análise foliar: maior produtividade e lucratividade

20 jul 2022

A análise foliar avalia o estado nutricional das plantas. Saiba mais sobre a análise foliar e sua colaboração na produtividade da lavoura.

Qual agricultor que não deseja aumentar a produtividade, e expandir o mercado com produtos de qualidade? No final das contas, o que todos almejam, sem dúvida, é otimizar a produção e obter maior rentabilidade com ela. O produtor sabe que para obter uma colheita mais produtiva e lucrativa, a análise de solo é extremamente necessária.

Porém, não é somente a análise de solo que garante os dados necessários sobre a qualidade do terreno. Outros métodos, como a análise foliar, também apresentam informações importantes sobre o estado da área examinada. Neste sentido, a análise foliar é tida como uma das maneiras mais assertivas e precisas para determinar a qualidade do terreno.

A qualidade do solo interfere na produtividade
É sabido de todo agricultor, que a qualidade do solo afeta a produtividade. Tanto positiva quanto negativamente, o estado em que o solo se encontra possui relações diretas com a qualidade da produção.

Todos os tipos de análises têm a intenção de demonstrar se o solo está apto ou não a receber o manejo. Basicamente existem quatro tipos de análises de solo, sendo:

Análise Química Completa
Análise Química Básica
Análise Física
Análise do Extrato de Saturação

Cada uma delas tem uma função específica para otimizar a produção agrícola e, se necessário, realizar a correção do solo.

A Análise Química Completa verifica a presença e a quantidade dos macronutrientes e dos micronutrientes no solo. Esses elementos são fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento saudável da lavoura.

A Análise Química Básica tem o propósito de indicar apenas as informações mais essenciais do solo. O mesmo pode ser compreendido como uma verificação de rotina, e deve ser feito anualmente.

A análise que apresenta as características estruturais do terreno é conhecida como Análise Física do solo. Esta verificação aponta o percentual de argila, silte e areia presentes nas partes da área analisada .

Por fim, temos a Análise do Extrato de Saturação, que dentre outros elementos mede a condutividade elétrica presente na amostra. A obtenção de informações quanto à salinidade do terreno é o intuito deste tipo de análise de solo.

Ou seja, as informações colhidas nas verificações auxiliam tanto no manejo de nutrientes, quanto no uso de defensivos agrícolas. A análise de solo tem, portanto, o propósito de corrigir os níveis de nutrientes necessários para as plantações. Mas não somente isso, bem como o de evitar a prática incorreta de adubação e calagem, evitando, assim, desperdícios.

O excesso de um nutriente pode ser prejudicial para o solo, causando a falta de outro. Sendo assim, todo cuidado é pouco, e o produtor rural precisa estar em constante alerta para que falhas não prejudiquem a lavoura. Portanto, as análises de solo e a análise foliar são extremamente necessárias na agricultura.

O que é a análise foliar?

Assim como a análise de solo, a análise foliar também tem a intenção de apresentar dados fundamentais para a agricultura.. A diagnose foliar baseia seus esforços para estimar a quantidade de nutrientes das plantas.
Na análise química temos dados aproximados da relação do solo com a lavoura. Já na análise foliar, essas informações acabam sendo mais precisas e assertivas, já que se trata do estudo da própria planta.

A análise foliar é uma técnica que vem se desenvolvendo com bastante sucesso ao longo das últimas décadas. Desde o seu surgimento, por volta de 1930, os procedimentos foram ganhando mais e mais adeptos.

No passado, as verificações tinham como inimigo o tempo, que corria de maneira contraproducente ao cultivo. Esse cenário ocorria porque, em algumas culturas, o agricultor precisava esperar o florescimento para realizar a amostragem. Isso se deve ao fato de ser essa a fase em que a maioria dos níveis de referência estava calibrada. Naquela realidade, a análise de solo feita por meio da verificação das plantas acabava sendo ilógica.

Porém, atualmente os métodos de diagnose foliar estão cada vez mais tecnológicos e precisos. Hoje um grande aliado do produtor rural é o Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação, conhecido pela sigla DRIS.

Sua atuação em conjunto com robustos bancos de dados permitem aos técnicos novas maneiras de se fazer a análise. Agora, as referências não se restringem à idade da planta, antes, foca no equilíbrio nutricional que ocorre em seu interior. Esse diagnóstico permite detectar a ocorrência de desequilíbrios que afetam negativamente a produtividade agrícola.

A análise do solo através da análise foliar
As condições de fertilidade do solo é o que vão garantir o pleno e sustentável desenvolvimento de uma lavoura. E a diagnose foliar é uma maneira de se obter os dados do solo através das folhas.

Portanto, os diagnósticos apresentados pelas folhas nada mais são que métricas para avaliar as condições do terreno. O que melhor que as próprias folhas das plantas para refletir a qualidade do solo?

As folhas reagem naturalmente às variações nutricionais do terreno, incluindo quando há a ação do homem para correção do solo. Sendo assim, as folhas também trazem informações sobre a adubagem, calagem e outros suprimentos.

A análise das folhas aponta o seu estado nutricional, demonstrando com grande precisão as deficiências em seu desenvolvimento. Ela ainda orienta o produtor em relação aos ajustes e correções que devem ser feitas para o crescimento saudável do plantio.

Para o seu perfeito crescimento, a planta deve possuir níveis adequados de nutrientes essenciais. Eles se dividem em dois grupos básicos:

Macronutrientes (Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio e Enxofre)
Micronutrientes (Boro, Cobre, Ferro, Manganês e Zinco)

É por meio dessa verificação que o agricultor toma as decisões de agir no solo para otimizar o desenvolvimento das plantas.

Técnicas de amostragem para realização da análise foliar
Conforme vimos, a folha é, de fato, o elemento que melhor expressa a condição nutricional do solo. Contudo, não é qualquer folha que aponta os resultados com total precisão. Ou seja, é necessário haver uma seleção minuciosa no momento da coleta das amostras.

Cada cultura possui uma época, um tipo e um número de folhas específicas para que o apontamento seja assertivo. Porém, genericamente podemos dizer que a folha recém-madura é a que proporciona maior precisão.

A diferenciação das folhas por cultura deve-se ao fato do translado de alguns nutrientes pela planta. Além disso, há também a fixação de alguns elementos nutricionais em determinadas partes da planta.

Se as análises de solo convencionais já demandam um alto rigor na técnica de amostragem, ainda mais a análise foliar.

Sendo assim, a técnica de geoestatística é fundamental para avaliar as características nutricionais da plantação. Neste processo, a geoestatística contribui para descrever e quantificar os fatores espaciais que limitam a produtividade do terreno.

Exemplo: amostragem para diferentes culturas
Algodoeiro: A amostragem deve ser feita no início do florescimento. Deve-se colher limbo de folhas adjacentes às maçãs. 30 unidades.

Milho: A amostragem deve ser realizada no aparecimento da inflorescência feminina (cabelo). É colhida a folha oposta e abaixo da espiga. 30 unidades.

Soja: Neste caso, a melhor época para a coleta é no fim do florescimento. Deve ser coletada a primeira folha amadurecida a partir da ponta do ramo, pecíolo excluído. 30 unidades.

Cuidados que se deve ter na coleta das amostras
Assim como nas amostragens de solo convencionais, a coleta das amostras de folhas também requer alguns cuidados. Em primeiro lugar, neste tipo de amostragem também é necessário fazer a divisão do terreno em glebas.

A coleta das folhas deve obedecer às indicações na amostragem, referentes à cada cultura particular. Posteriormente, as amostras devem ser acondicionadas em sacos limpos de papel.

Utensílios sujos, contaminados ou já utilizados não são indicados para essa atividade. O uso de sacos contendo restos de plantas, solo ou outros produtos podem interferir nos resultados da análise. As informações da área onde a coleta ocorreu devem ser anotadas no saco de papel.

O técnico deve se atentar também para não coletar folhas danificadas, seja por insetos, ou por qualquer outra anormalidade, como manchas. A exceção a essa regra se dá quando a causa dessa anormalidade seja, possivelmente, de origem nutricional.

Neste caso, a coleta deve ser feita separando as folhas das áreas consideradas normais das anormais. De igual modo, a indicação dessas informações também devem ser anotadas no saco de papel.

Outra recomendação está relacionada à coleta de folhas adubadas ou que receberam aplicação de defensivos agrícolas. A data de aplicação, o tipo de produto, a dosagem e outras informações pertinentes devem ser informadas pelo técnico.

Após a coleta das amostras, as folhas devem ser enviadas a um laboratório de confiança do produtor. Quanto antes o envio ocorrer, mais assertivas serão as interpretações, e mais seguros os resultados das análises.

Conte com o Terranálises para otimizar os resultados da sua lavoura
O produtor rural precisa ter total confiança no laboratório que vai fazer as análises de suas amostras. Sendo assim, nada melhor que contar com um laboratório profissional, técnico e altamente capacitado para esse serviço.

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O Terranálises é um Laboratório aprovado pelo PAQLF. Para análises de tecido vegetal, o Laboratório participa do PIATV o qual lhe assegura o selo de qualidade de seus resultados.

O Terranálises é acreditado perante a ISO 17025:2017 para as matrizes solos e tecido vegetal, que destaca o profissionalismo do Laboratório.

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